EaD? Quero distância dessa (má) educação!

Como MUITOS sabem, sempre fui defensor da EaD (educação a distância, para quem chegou agora de Saturno).
Desde que BEM feita. Com bases pedagógicas adequadas e com suporte tecnológico capaz de manter o processo ensino-aprendizagem em níveis compatíveis com o século XXI.
Contudo, tenho observado que muitas empresas (e IES) têm pego "carona" na ideia, achando que é um filão inesgotável de renda...
Até seria, não fosse a queda vertiginosa da qualidade desta "educação".
Algumas instituições de ensino bradam aos quatro cantos que têm mais de cem mil alunos, como se isso fosse indicativo de qualidade...
Ledo engano!
Nessas horas são questionados os meios para o fim maior, que é "transmitir conhecimento".
Estúdios bem equipados (e caros) não são sinônimo de aulas com conteúdo.
E nem de professores qualificados.
Muito menos de material didático adequado à linguagem!
Hoje, TODO o mundo faz EaD.
Ou diz que faz.
Pior para nós, que defendemos - e conhecemos - esta modalidade, tem gente que acredita!
Por isso é que estou repensando esta minha "defesa".
Árdua e "baseada em fatos reais".
É chegada a hora de separar o joio do trigo (e haja joio...).
Ou ainda há espaço para os "profiCionais da educaSSão"?
Como programador, defendo plataformas estáveis e decentes (não. Não me refiro ao Moodle. Amplamente adotado, não é a única - e nem a melhor - opção para um LMS).
Por ser professor, recomendo uma adequação às linguagens e métodos desta opção de ensino, que reflete os anseios de alunos e professores de um mundo envolvido em tecnologia, mas que gostaria de conhecer mais. Se possível, da melhor forma. E com a velocidade típica do século da informação.
Mas não por empresas que alegam possuir "a melhor tecnologia"...
Ciência, sim. Tecnologia, sim.
Mas com sabedoria!
De preferência, sem CTRL-C/CTRL-V ou meras citações...
A EaD carece de conhecimento de causa. E de práxis.
Teorias são muio boas onde estão: nos livros.
E só serviam (mantidas as devidas proporções) para dar "o molho" em trabalhos escolares (escola, aqui, é só até o ensino médio. Mas tem muito aluno/professor - leia-se pós-graduado/mestre/doutor - que ainda acha que um trabalho (dissertação, TCC, tese, prova) é feito apenas com citações....
Assim sendo, é fácil ter "opiniões". Está TUDO lá!
Colocar um ou outro "segundo fulano" ou "de acordo com sicrano" até é salutar.
Escrever um texto TODO, não.
Mas sou do tempo em que se fazia o "ex ducere". E era bem feito!
Então, vou passar a citar. Segundo EU MESMO...
Quem sabe, assim, mudem as ideias.
Ou as pessoas.
Acabo de lançar a autoparáfrase(*). Sintam-se à vontade para copiar.
Mas dêem créditos.

(*) Paráfrase é a reescrita de um texto, com outras palavras. Visão utópica, tratando-se do achatamento cultural que sofremos. Não confundir com citação PURA.

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