Continuando...

Na mesma linha de raciocínio do último post, o uso INDISCRIMINADO de palavras pesadas como 'pedofilia' faz com que muitas pessoas (eu, inclusive) tenham medo até de dar carinho às crianças.
O problema é que, por ser professor há tanto tempo, não me imagino sem conversar com o "povo" da "geração sub-15" que, se bem orientado, pode nos ensinar muita coisa. Basta que falemos a língua deles e os entendamos.
Mas sem aquela bobagem pedagógica de chamá-los de aborrecentes...
Obviamente, alguns são BEM chatos e/ou estão descobrindo "certas coisas" e, nestes casos, não convém dar-lhes muita corda.
Voltando às macérrimas vacas, parece que usar as palavras da "moda" tem audiência.
Nas TVs e na sociedade pseudo-culta.
Afinal, quem as usa PARECE estar 'antenado'...
Bah! Pobreza de espírito e de cultura.
Sou transparente. Falo o que penso. E isso DÓI.
Principalmente naqueles mal-resolvidos, que não conseguem conversar com alguém de outra classe ou de outra faixa etária ou mesmo de outro sexo (mais uma palavra polêmica).
Somos - até prova em contrário - TODOS humanos.
Então, sendo homem, não se pode ser amigo de mulheres, sem correr o risco de parecer conquistador?
Ou de crianças, sem parecer "interessado"?
Este é um dos motivos pelos quais, mesmo sendo da área de TI, ODEIO a inclusão digital (e, de certa forma, a cultural).
E isso não vai quebrar meus paradigmas humanos de "levar cultura e computadores a todos", mas deveria haver um filtro...
Afinal, que mal há em se jogar MiniFazenda com a "seleção sub-15"?
O máximo que pode acontecer é a ajuda mútua entre "vizinhos" (no caso das "Fazendas", que ficaram tão populares nas redes sociais, como aplicativos externos, nas quais pode-se espantar os pombos ou limpar as folhas secas, ganhando pontos a cada auxílio prestado).
Isso é ruim?
Au contrarie, tenta criar uma política de boa vizinhança (literalmente), usando o modelo de um fazendeiro que só irá crescer se ajudar e for ajudado.
E no caso dos jogos FPS (First Person Shooter), nos quais a "matança" corre solta?
Uma vez mais, está em jogo o elemento de ação conjunta, pois só se consegue libertar os reféns (ou invadir alguma instalação militar) quando TODOS agem juntos.
Então, que tipo de lição fica? A de que se pode, sim, conversar com TODO tipo de gente (a constituição traz, como premissa, que "... todos são iguais perante a lei...").
O ruim é ter que aguentar certos pseudo-moralistas, frequentadores assíduos de sítios pornôs, com aquele papo de "pedo".
É hora de esse povo buscar tratamento e não tentar parecer sábio.

Para deixar BEM claro, condeno VEEMENTEMENTE qualquer tentativa de abusar de crianças e adolescentes (ou mesmo de adultos).

Enquanto isso, espalho fertilizante nas plantações dos amigos...
Numa dessas subo de nível. Ou ganho experiência.

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